O Dia Mundial de Luta contra os Agrot\u00f3xicos, tem essa data em mem\u00f3ria do desastre de Bhopal, na \u00cdndia, e para conscientizar sobre os riscos dos agrot\u00f3xicos para a sa\u00fade de trabalhadores e trabalhadoras rurais e o meio ambiente.<\/p>\n
A data \u00e9 utilizada por movimentos sociais e sindicais para criticar o uso excessivo de agrot\u00f3xicos, reivindicar pol\u00edticas p\u00fablicas como o Programa Nacional de Redu\u00e7\u00e3o de Agrot\u00f3xicos (Pronara) e promover uma agricultura mais sustent\u00e1vel e a agroecologia.<\/p>\n
O Pronara representa um grande avan\u00e7o no combate ao uso de agrot\u00f3xicos no Brasil, que \u00e9 o maior consumidor do mundo desses produtos. Se trata de uma iniciativa constru\u00edda pela sociedade civil e precisa ser defendida como uma conquista na luta pela alimenta\u00e7\u00e3o saud\u00e1vel e pela vida no campo.<\/p>\n
O Pronara essa semana vem sofrendo amea\u00e7as, a Comiss\u00e3o de Agricultura da C\u00e2mara dos Deputados tenta impor um projeto que tenta suspender o decreto do Pronara, desmontando uma pol\u00edtica essencial para proteger a sa\u00fade das popula\u00e7\u00f5es expostas.<\/p>\n
Sempre \u00e9 bom refor\u00e7ar: agrot\u00f3xico MATA<\/p><\/blockquote>\n
A Campanha Permanente Contra os Agrot\u00f3xicos e pela Vida denuncia que, em m\u00e9dia, um brasileiro morre a cada dois dias devido \u00e0 intoxica\u00e7\u00e3o por agrot\u00f3xicos. Muitos desses produtos s\u00e3o proibidos na Uni\u00e3o Europeia por sua toxicidade, mas continuam sendo amplamente utilizados no Brasil, agravando os riscos para trabalhadores(as) rurais e comunidades pr\u00f3ximas \u00e0s \u00e1reas de aplica\u00e7\u00e3o, como em pulveriza\u00e7\u00f5es a\u00e9reas.
\nA pulveriza\u00e7\u00e3o a\u00e9rea, pr\u00e1tica que coloca em risco comunidades inteiras, contaminando casas, escolas, rios e planta\u00e7\u00f5es de subsist\u00eancia \u00e9 outro grave problema enfrentado em nosso pa\u00eds. Em 2023, o Minist\u00e9rio da Sa\u00fade confirmou casos de intoxica\u00e7\u00e3o coletiva em regi\u00f5es rurais ap\u00f3s a pulveriza\u00e7\u00e3o a\u00e9rea de agrot\u00f3xicos.<\/p>\nE dentro deste contexto, temos os trabalhadores assalariados e assalariadas rurais, que trabalham diariamente na aplica\u00e7\u00e3o ou em \u00e1reas com pulveriza\u00e7\u00e3o de agrot\u00f3xicos, sendo banhados pelo veneno e levando isso em suas vestimentas para casa. E como citado acima, tem suas comunidades e casas atingidas pela pulveriza\u00e7\u00e3o, ou seja, um ciclo de contamina\u00e7\u00e3o na vida desses trabalhadores e trabalhadoras.<\/p><\/blockquote>\n
Precisamos lutar e garantir sa\u00fade e seguran\u00e7a aos nossos trabalhadores\/as que alimentam o pa\u00eds e fazem rodar a m\u00e1quina do agro no Brasil. A vida de quem est\u00e1 no campo trabalhando nas cadeias produtivas importa, e precisa ser levada em conta nas negocia\u00e7\u00f5es coletivas e nas pol\u00edticas p\u00fablicas.<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
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