Uma sessão especial na Câmara dos Deputados, celebrou nesta terça-feira, 03, o Dia do Trabalho – “Diagnóstico, as desigualdades e as perspectivas do mundo do trabalho no Brasil, em razão do Dia 1º de maio, dia do Trabalho”. A sessão proposta pelo Deputado Federal Bohn Gass (PT/RS), abriu espaço pra que a CONTAR e entidades sindicais do campo e das cidades, expressassem a situação do mundo do trabalho hoje no Brasil.
Na tribuna da Casa, Gabriel Bezerra, presidente da CONTAR, mostrou a situação, em cinco minutos de discurso, como estão os assalariados e assalariadas no país; “Desemprego, carestia e o trabalho precarizado em todos os setores produtivos. Nós temos muitas dificuldades no trabalho. Mesmo na pandemia, nós não tivermos trégua, trabalhamos todos os dias”. Gabriel Bezerra também externou sua posição de pela revogação da “reforma trabalhista”, que segundo o dirigente, piorou a situação da classe trabalhadora, principalmente no campo.
A representante da CONTAG, a secretária de Meio Ambiente, Sandra Paula Bonetti, disse no plenário da Câmara que “o País vive uma grave crise econômica, política e social. Voltamos ao mapa da fome, da miséria, da pobreza, da estagnação econômica, da precarização do mundo do trabalho, da desproteção social, trabalhista e previdenciária, do aumento das desigualdades e da perda da soberania”. O que mostra a sintonia das preocupações das entidades CONTAR e CONTAG.
Na sessão especial da Câmara, sobre o DIA DO TRABALHO, o diretor técnico do Dieese, Fausto Augusto, citou os ataques a classe trabalhadora com a “reforma da trabalhista”. “Os que defenderam a reforma trabalhista diziam que ela diminuiria a informalidade, mas não é isso que está acontecendo, pois temos hoje, 12 milhões de desempregados e estamos com quase a metade da população economicamente ativa na informalidade. Um índice cada vez maior de subutilizados, ou seja, um processo de precarização e perda de direitos”, disse Fausto Augusto do Dieese.
O Deputado Federal Bohn Gass, proponente da Sessão Especial, aclamou na tribuna da Câmara, todo apoio aos trabalhadores e trabalhadoras, afirmando: “O trabalhador e a trabalhadora precisam ter amparo, regulamentação, segurança, salário digno. Não teremos uma sociedade com desenvolvimento, se não tivermos renda, segurança e previdência”, e pediu respeito aos trabalhadores e trabalhadoras para termos um Brasil mais justo e respeitado como Nação.