O governo federal apresentou, nesta quarta-feira (10), medidas para fortalecer a governança climática no país, incluindo a instalação das três câmaras consultivas do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM): Câmara de Participação Social, Câmara de Assessoramento Científico e Câmara de Articulação Interfederativa.
A CONTAR passará a integrar a Câmara de Participação Social por meio da Analista de Projetos e assessora Darliane Soares, contribuindo para ampliar a participação da sociedade civil e a pauta dos trabalhadores assalariados rurais nos processos de formulação e acompanhamento do Plano Clima (https://www.gov.br/mma/pt-br/composicao/smc/plano-clima)
O CIM é coordenado pela Casa Civil, com participação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), e busca promover a cooperação entre estados, municípios, sociedade civil, setor privado e academia.
A solenidade contou com a presença da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, das Cidades, Jader Filho, da Cultura, Margareth Menezes, dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, além de prefeitos, representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Casa Civil, Secretaria de Relações Institucionais, Procuradoria-Geral da República, do Conselho da Federação e representantes da Sociedade Civil.
Durante o lançamento das câmaras e abertura do Seminário Governança Climática, a ministra Marina Silva destacou a importância da cooperação federativa e da participação social:
“Não há como o governo fazer as coisas se não for em parceria com os estados, com os municípios, com a comunidade científica e com a sociedade”, afirmou.
Na quinta-feira (11), as câmaras realizaram sua primeira reunião, dedicada à apresentação do seu funcionamento e à coleta de contribuições e propostas dos integrantes para que suas pautas possam ser incorporadas ao Plano Clima
Para Darliane Soares, representar a CONTAR na Câmara de Participação Social significa dar voz a um público tradicionalmente invisível na agenda climática:
“Os trabalhadores assalariados rurais estão na linha de frente dos impactos da mudança do clima, mas muitas vezes são esquecidos nas políticas públicas. Estar aqui é garantir que suas experiências e necessidades sejam consideradas para melhoria de suas condições de vida e no mundo do trabalho Rural”, destaca Darliane.
Fotos: Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e Juliana Caribé
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