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03 de dezembro I Dia Mundial de Luta contra os Agrotóxicos

O Dia Mundial de Luta contra os Agrotóxicos, tem essa data em memória do desastre de Bhopal, na Índia, e para conscientizar sobre os riscos dos agrotóxicos para a saúde de trabalhadores e trabalhadoras rurais e o meio ambiente.

A data é utilizada por movimentos sociais e sindicais para criticar o uso excessivo de agrotóxicos, reivindicar políticas públicas como o Programa Nacional de Redução de Agrotóxicos (Pronara) e promover uma agricultura mais sustentável e a agroecologia.

O Pronara representa um grande avanço no combate ao uso de agrotóxicos no Brasil, que é o maior consumidor do mundo desses produtos. Se trata de uma iniciativa construída pela sociedade civil e precisa ser defendida como uma conquista na luta pela alimentação saudável e pela vida no campo.

O Pronara essa semana vem sofrendo ameaças, a Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados tenta impor um projeto que tenta suspender o decreto do Pronara, desmontando uma política essencial para proteger a saúde das populações expostas.

Sempre é bom reforçar: agrotóxico MATA

A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e pela Vida denuncia que, em média, um brasileiro morre a cada dois dias devido à intoxicação por agrotóxicos. Muitos desses produtos são proibidos na União Europeia por sua toxicidade, mas continuam sendo amplamente utilizados no Brasil, agravando os riscos para trabalhadores(as) rurais e comunidades próximas às áreas de aplicação, como em pulverizações aéreas.
A pulverização aérea, prática que coloca em risco comunidades inteiras, contaminando casas, escolas, rios e plantações de subsistência é outro grave problema enfrentado em nosso país. Em 2023, o Ministério da Saúde confirmou casos de intoxicação coletiva em regiões rurais após a pulverização aérea de agrotóxicos.

E dentro deste contexto, temos os trabalhadores assalariados e assalariadas rurais, que trabalham diariamente na aplicação ou em áreas com pulverização de agrotóxicos, sendo banhados pelo veneno e levando isso em suas vestimentas para casa. E como citado acima, tem suas comunidades e casas atingidas pela pulverização, ou seja, um ciclo de contaminação na vida desses trabalhadores e trabalhadoras.

Precisamos lutar e garantir saúde e segurança aos nossos trabalhadores/as que alimentam o país e fazem rodar a máquina do agro no Brasil. A vida de quem está no campo trabalhando nas cadeias produtivas importa, e precisa ser levada em conta nas negociações coletivas e nas políticas públicas.

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