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TRABALHO ESCRAVO NUNCA

CONTAR na luta para acabar com o trabalho degradante e escravo no Brasil

Nesta semana o Brasil lembra o crime contra Erastóstenes de Almeida, João Batista Soares Lage, Nelson José da Silva e Airton Pereira de Oliveira, servidores públicos, que foram assassinados em 28 de janeiro de 2004, durante uma inspeção para apurar denúncias de TRABALHO ESCRAVO em fazendas da região de Unaí-MG. O episódio ficou conhecido como “CHACINA DE UNAÍ”. A luta contra o trabalho escravo e degradante continua até hoje. Somente no ano passado foram 2575 trabalhadores e trabalhadoras resgatados, vítimas do trabalho escravo no país. “Nós precisamos dar um basta nisso, trabalho escravo nunca, o mundo do trabalho é muito cruel para os trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade. A nossa luta é para garantir dignidade, direitos e condições de vida com salário decente para todos e todas”, desabafa o presidente da CONTAR, Gabriel Bezerra.

Para jogar luz sobre o problema do trabalho escravo e degradante, nesta semana que   celebra a Semana Nacional de combate ao Trabalho escravo, diversas atividades são organizadas pela sociedade civil, sindicatos e poder público e mobilizar a sociedade para exigir sua erradicação dessa prática horrível.

Até o próximo dia 05 de fevereiro, várias atividades em diversos estados, vão lembrar a Chacina de Unaí e reafirmar a luta pela erradicação do trabalho escravo. De acordo com o código penal, trabalho escravo moderno afeta não apenas o princípio da liberdade de ir e vir, mas afeta também as condições de dignidade da pessoa humana.  “Situação de trabalho forçado, jornada exaustiva, condições degradantes ou servidão por dívida, são algumas das situações que caracterizam uma situação de trabalho em condições análogas à de escravidão, e devem ser combatidas fortemente”, denuncia Gabriel da CONTAR.

Ação de fiscalização para combater o trabalho escravo

Em Minas Gerais, Ceará, Maranhão e Tocantins, a Comissão Pastoral da Terra – CPT- , realizará atividades de campo para alertar sobre o problema. A CONTAR, como membro da CONATRAE, realiza várias atividades formativas com entidades parceiras em todo país com debates e discussões sobre o tema em vários estados. A dica da direção da CONTAR é assistir o FILME – PUREZA. Resumo: Pureza sai em busca de seu filho Abel, desaparecido após partir para o garimpo na Amazônia. À procura dele, Pureza acaba encontrando um sistema de cárcere de trabalhadores rurais. O Filme é imperdível