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COMEÇA A 29ª CONVENÇÃO DE TRABALHO DO SETOR DA FRUTICULTURA NO VALE DO SÃO FRANCISCO

Assalariados e Assalariadas de dez municípios da região pedem melhores salários

Dirigentes preparando a negociação no VALE

Todos os anos trabalhadores e patrões sentam à mesa para uma negociação salarial dos empregados do setor da fruticultura, na região do Vale do São Francisco (Bahia e Pernambuco). É um dos momentos mais aguardados dos trabalhadores e trabalhadoras, onde se discute as condições de trabalho, salários, saúde e segurança. Neste ano os sindicatos, federações e a CONTAR, realizam a 29ª Convenção Coletiva de Trabalho do setor da fruticultura.

         “Eu estou aqui, em nome da direção da CONTAR, para acompanhar e lutar junto com a categoria por melhores condições de vida e salários dos empregados e empregadas do setor da fruticultura. Se o setor é valoroso para a economia brasileira, nós, os empregados e empregadas, também precisamos ser valorizados”, afirma Gabriel Bezerra, presidente da CONTAR, que participa ativamente da mesa de negociação da 29ª Convenção coletiva de trabalho da fruticultura no Vale do São Francisco.

As negociações começam nesta terça-feira, 07 de março, no auditório do SENAR-Juazeiro. À mesa sentam os dirigentes sindicais da região  Vale do São Francisco Pernambuco/Bahia e o sindicato que representa os produtores rurais. Na pauta dos assalariados e assalariadas , encaminhada em dezembro de 2022, estão: salário base de R$ 1.430; tratoristas e irrigantes devem ganhar 1,5 piso da categoria; pagamento de salário até o 2º dia útil; gratificação de R$ 120 para raleador (a), amarrador (a), podador(a), embalador(a), toalete e reboqueiros; garantia de Cesta básica; feriado no Dia do Trabalhador Assalariado Rural; pagamento de Auxílio Gás; valor da hora extra de 70%; entre outras cláusulas, além da manutenção de toda a Convenção Coletiva de Trabalho que está em vigor.

         Gilvan Antunis, dirigente da CONTAR e presidente da FETAEPE, tem experiência nas negociações salariais na região.   “Estamos vivendo um momento de grande crescimento do setor, nosso olhar também para melhorar as condições de trabalho da nossa categoria, e acima de tudo, queremos a melhoria de salário dos empregados e empregadas da fruticultura. Não vamos também  tolerar a informalidade no setor”, declara Gilvan Antunis.

Com informações do STTAR de Petrolina.